Centros de Força, Sistema Nervoso e Endócrino: A Base Fisiológica do Magnetismo Humano
Publicado por laerte em 14/08/2025

O magnetismo humano é um campo de estudo que une aspectos espirituais, energéticos e fisiológicos, revelando como a energia vital pode ser transmitida e utilizada para promover equilíbrio, harmonia e saúde. Nesta iremos nos aprofundar no entendimento sobre a estrutura e o funcionamento dos centros de força — também conhecidos como chakras —, a relação direta deles com o sistema nervoso e o sistema endócrino, e a forma como a energia captada e transmitida pelo magnetizador percorre o corpo, interagindo com tecidos, células e até estruturas atômicas.


1. A Base do Magnetismo e o Papel dos Fluidos

O ponto de partida para compreender o magnetismo humano é o conceito de fluido cósmico universal, como descrito por Léon Denis. Trata-se da matéria primitiva e sutil, presente em todo o universo, que pode ser modelada e condensada para finalidades específicas. Ao ser utilizada pelo magnetizador, essa energia atua substituindo moléculas danificadas por moléculas sadias no organismo do assistido.

O processo exige mais do que a técnica de imposição de mãos ou passes: envolve vontade direcionada, pureza de intenção e sintonia entre magnetizador e paciente. A energia pode ser transmitida de forma calmante ou estimulante, dependendo da necessidade do momento, e é modulada não apenas pela força vital do aplicador, mas também por sua capacidade de entrar em harmonia com quem recebe.


2. Centros de Força: Localização e Função

No Oriente, esses centros são conhecidos como chakras, e no espiritismo recebem o nome de centros de força. Localizam-se no perispírito e funcionam como vórtices energéticos responsáveis por captar, metabolizar e distribuir a energia vital ao corpo físico.

Existem sete centros principais:

  1. Coronário – no alto da cabeça, ligação com planos espirituais superiores.

  2. Frontal – na região da testa, associado à visão, intuição e pensamento.

  3. Laríngeo – na garganta, relacionado à comunicação e expressão.

  4. Cardíaco – no centro do peito, equilíbrio emocional e amor.

  5. Gástrico – na região do estômago, ligado à digestão e emoções densas.

  6. Esplênico – próximo ao baço, responsável pela absorção e distribuição do fluido vital.

  7. Genésico – na base do tronco, associado à energia sexual e vitalidade.

Além destes, há centros secundários, como o meningeal, no alto da coluna cervical, e o básico, localizado na região sacrococcígea. Cada centro está interligado a um plexo nervoso e a uma ou mais glândulas endócrinas, formando um elo entre corpo espiritual e físico.


3. O Caminho da Energia

Durante o passe, a energia transmitida penetra nos centros de força e segue pelos nadis — canais energéticos — até alcançar o corpo físico. A integração ocorre por meio dos plexos nervosos, que funcionam como portas de entrada para o sistema nervoso e, posteriormente, para o sistema endócrino.

O processo segue esta sequência:

  • Captação: energia absorvida pelos centros de força.

  • Transmissão aos plexos nervosos: estímulo elétrico percorre redes nervosas.

  • Ativação do sistema endócrino: liberação de hormônios específicos.

  • Distribuição pelo sangue: os hormônios e a energia vital alcançam as células.

No nível celular, a ação energética chega ao núcleo das células nervosas, interagindo com cromossomos e DNA. A ligação perispírito-corpo se dá no nível atômico, onde partículas conhecidas como mésons realizam a ponte vibratória.



4. O Sistema Nervoso e os Plexos como Pontes da Energia

O sistema nervoso é o grande coordenador das funções corporais, responsável por receber estímulos, processar informações e enviar comandos. Ele se divide em:

  • Sistema Nervoso Central (SNC) – formado pelo cérebro e pela medula espinhal, é o centro de controle e processamento.

  • Sistema Nervoso Periférico (SNP) – constituído pelos nervos e gânglios que se ramificam do SNC para todo o corpo.

Dentro do sistema periférico, há estruturas fundamentais para o magnetismo: os plexos nervosos. Esses plexos são redes complexas de fibras nervosas localizadas em regiões estratégicas do corpo, correspondendo às áreas de atuação dos centros de força.

Principais plexos relacionados ao magnetismo:

  1. Plexo Cervical – na região do pescoço, ligado ao centro laríngeo.

  2. Plexo Braquial – controla os movimentos e a sensibilidade dos membros superiores.

  3. Plexo Cardíaco – situado próximo ao coração, relacionado ao centro cardíaco.

  4. Plexo Solar – grande ponto de convergência nervosa no abdômen, associado ao centro gástrico.

  5. Plexo Lombar e Sacral – ligados à região inferior do tronco e ao centro genésico.

Quando a energia magnética chega ao plexo correspondente, ela estimula a rede nervosa e envia sinais ao cérebro e à medula, que, por sua vez, acionam respostas fisiológicas.


5. Sistema Nervoso Autônomo: Simpático e Parassimpático

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é a parte do sistema nervoso que funciona de forma involuntária, regulando atividades essenciais como batimentos cardíacos, respiração, digestão e pressão arterial. Ele se divide em duas vias complementares:

  • Simpático: responsável por preparar o corpo para a ação — aumenta frequência cardíaca, pressão arterial e fluxo sanguíneo para músculos, além de acelerar o metabolismo.

  • Parassimpático: atua no sentido oposto, promovendo relaxamento, diminuindo batimentos e pressão, e favorecendo digestão e recuperação.

O magnetizador, conhecendo a anatomia e a localização dessas vias, pode estimular áreas específicas da coluna ou da cabeça para ativar ou acalmar o sistema, conforme a necessidade do paciente.

Por exemplo:

  • Estímulo na região torácica média tende a ativar o sistema simpático.

  • Estímulo em regiões cranianas e sacrais favorece a ação parassimpática.

Essa capacidade de regular o equilíbrio entre os dois sistemas é uma das bases fisiológicas da eficácia do passe magnético.


6. Sistema Endócrino: O Mensageiro Químico da Energia

O sistema endócrino é composto por glândulas que secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea, influenciando praticamente todas as funções do corpo. Ele trabalha em sintonia com o sistema nervoso, recebendo comandos principalmente do hipotálamo e da hipófise.

Principais glândulas e suas funções:

  • Pineal: ligada à percepção espiritual, regula ciclos de sono e capta campos eletromagnéticos sutis.

  • Hipófise: considerada a “glândula-mestra”, controla a atividade das demais glândulas.

  • Tireoide e Paratireoides: regulam metabolismo e equilíbrio de cálcio e fósforo.

  • Timo: importante para a imunidade, especialmente na infância.

  • Suprarrenais: produzem hormônios como adrenalina e cortisol, essenciais em situações de estresse.

  • Pâncreas: regula glicemia por meio da insulina e do glucagon.

  • Gônadas (ovários e testículos): responsáveis por hormônios sexuais e reprodução.

Quando a energia magnética estimula um centro de força e seu plexo correspondente, isso pode ativar a glândula endócrina ligada àquela região.

Assim, a energia não apenas circula pelos canais sutis, mas também provoca mudanças químicas concretas no corpo físico.


7. Integração Corpo-Energia

O trajeto da energia magnética, desde a captação pelo centro de força até a resposta celular, pode ser resumido assim:

  1. Captação fluídica pelo centro de força.

  2. Transmissão aos nadis e chegada ao plexo nervoso correspondente.

  3. Ativação do sistema nervoso e endócrino.

  4. Liberação hormonal na corrente sanguínea.

  5. Ação direta nas células, reorganizando padrões energéticos e substituindo moléculas enfermas por saudáveis.

Esse processo evidencia que o magnetismo humano não é apenas espiritual, mas também físico e mensurável, envolvendo sistemas anatômicos e fisiológicos bem definidos.

O estudo do magnetismo humano, quando integrado ao conhecimento anatômico e fisiológico, revela que a prática vai muito além de um simples gesto de imposição de mãos. Trata-se de um processo profundo, que envolve captação, direcionamento e aplicação consciente de energia vital, influenciando diretamente tanto o corpo espiritual quanto o físico.

Os centros de força atuam como antenas energéticas, captando e distribuindo fluidos vitais para pontos específicos do corpo por meio dos plexos nervosos. Estes, por sua vez, estabelecem a comunicação com o sistema nervoso central e periférico, enviando sinais que resultam na ativação de respostas fisiológicas.

Em paralelo, o sistema endócrino funciona como um mensageiro químico, liberando hormônios que percorrem o corpo, ajustando funções vitais e contribuindo para a harmonização geral do organismo. Essa integração explica por que uma aplicação magnética bem direcionada pode trazer não apenas alívio imediato de sintomas, mas também mudanças mais profundas, ajudando o corpo a restaurar seu equilíbrio natural.

O magnetizador, ao compreender essas conexões e dominar o funcionamento dos centros de força, do sistema nervoso e do sistema endócrino, amplia sua capacidade de atuação. Ele não apenas transmite energia, mas também dialoga com os mecanismos biológicos e sutis do paciente, promovendo um processo de cura que começa no campo energético e se consolida no físico.

Assim, a prática do magnetismo humano exige estudo, sensibilidade e consciência, pois cada movimento, cada foco de atenção e cada intenção aplicada refletem diretamente na qualidade e na eficácia do tratamento. O conhecimento apresentado demonstra que a ciência do magnetismo não se opõe à fisiologia, mas a complementa, abrindo um campo vasto de possibilidades terapêuticas que unem espírito, mente e corpo em um mesmo fluxo harmonizador.

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